É uma doença crônica e complexa que envolve fatores genéticos, biológicos e ambientais. Portanto, a obesidade não está relacionada à falta de vontade ou preguiça. Ela é uma condição complexa de saúde com possiblidade de tratamento.

Vergonha, culpa, desesperança, esperança, medo do julgamento, apreensão.

(Observação: muitos desses sentimentos se desenvolvem diante de situações impostas por uma sociedade que não está preparada para conviver com a singularidade de cada pessoa. Por exemplo, meios de transporte com assentos pequenos, roupas com numerações limitadas etc).

É uma consulta onde o psiquiatra vai ouvir sobre como você se sente. Será um momento de entender suas motivações e expectativas sobre a cirurgia; sua relação com a comida e seus gatilhos emocionais. 

Essa avaliação é realizada durante as consultas médicas  com o paciente.

Serve para dar suporte aos candidatos à cirurgia; reconhecer e tratar precocemente transtorno mentais (se existentes);  promover melhora nos resultados do procedimento cirúrgico devido ao acompanhamento cuidadoso antes e depois da cirurgia.

Calma!

1- Estar em processo de adoecimento mental não necessariamente é uma contraindicação de cirurgia. Estudos revelam que 97% das pessoas com algum transtorno mental tem suas cirurgias liberadas do ponto de vista psiquiátrico [1].

2 – Depressão, ansiedade, transtornos alimentares e uso de substâncias podem estar presentes em pessoas com obesidade. Conforme cada caso, o psiquiatra avaliará o melhor tratamento com o objetivo de estabilizar o quadro antes e após a cirurgia, contribuindo para o o sucesso da perda de peso.

3 – Caso seja identificado algum transtorno mental durante as consultas, isso não necessariamente resultará em atraso ou contraindicação da cirurgia. Cada proposta terapêutica é centrada de acordo com as necessidades de cada paciente.